A raça Quarto de Milha teve seus alicerces estabelecidos pela influência de garanhões vindos da Arábia e da Turquia, que desembarcaram na América do Norte. 

Estes garanhões foram cruzados com éguas de linhagem inglesa, dando início a uma linhagem de cavalos com características singulares.

O resultado desses cruzamentos foi uma raça compacta, com músculos poderosos e uma habilidade ímpar para correr distâncias curtas com uma velocidade impressionante, originalmente ¼ de uma milha. Esses cavalos, inicialmente, foram utilizados no trabalho diário das fazendas, destacando-se principalmente no manejo do gado.

Durante os momentos de lazer, os colonizadores promoviam corridas emocionantes com distâncias de um quarto de milha, o que equivale a aproximadamente 402 metros. 

Essas corridas deram origem ao nome “Quarto de Milha” da raça, que logo se tornou sinônimo de velocidade e agilidade. 

Com o tempo, esses cavalos não apenas se destacaram como ferramentas de trabalho no campo, mas também como competidores de corrida.

A raça Quarto de Milha desembarcou no Brasil em 1955, mas somente em 15 de agosto de 1969 a Sociedade dos Criadores do Cavalo Quarto de Milha foi fundada.  
O animal de registro número um da raça é Caracolito, filho de Caracol e La Cavalaza (Wimpy), marca o início do plantel brasileiro que hoje conta com mais de 656 mil animais registrados.

Hoje, o Quarto de Milha é reverenciado no Brasil e no mundo por sua versatilidade e desempenho nas provas equestres. Suas linhagens são facilmente reconhecíveis pelas características marcantes que as definem, incluindo velocidade, conformação e trabalho.

Sua trajetória é uma prova da adaptação contínua e do aprimoramento de uma raça que hoje é considerado o cavalo mais versátil do mundo.